O dia ensolarado e morno convidava a um passeio.
O mar claro.
Com um ar sibilino a fustigar-me o rosto, observei,
caminhando, o movimento calmo e tranquilizador do mar imenso de cor azul
céu.
Estranho!
Deve ter feito um pacto com os Homens, aquele mar.
A sua batida suave quase se parecia com a batida do coração
que no meu peito docemente fazia pum…pum…
Tranquilidade absoluta.
Apenas avistei um bando de gaivotas ainda jovens que,
pareceu-me, treinavam para voos num futuro próximo, que poderá ser menos
tranquilo.
Aquele ambiente quieto introduz sempre em mim uma paz que
não se consegue descrever com palavras.
É um absorver de energias positivas, que me tornam leve e
quase esvoaçante.
Enquanto ali estive não existiu mais nada.
Embora lá fora o mundo continuasse pouco atractivo e difícil.
Sabe bem dar ao espírito algo que o preencha e faça esquecer
a «poluição» em que se vive.
Abraço.
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