Se amanhã estiver o dia bom…
Se eu tiver saúde…
Se a vida me correr bem…
Se não houver nada que impeça…
Se…se…se…
Sempre presente nas nossas vidas, esta conjunção
subordinativa condicional.
Dependemos sempre desta coisa pequena, tão rápida de se
dizer e tão cheia de interrogações e incertezas.
Pois é, se tivéssemos um Presidente da República que não se
bandeasse.
Se não tivéssemos um primeiro-ministro a quem saiu na rifa o
poder.
Se não tivéssemos um ministro dos negócios estrangeiros que
não se parece em nada com o seu irmão Miguel Portas.
Se não tivéssemos um ministro das finanças tão lento na descolagem
e tão rápido na asneira!...
E se não fôssemos um povo de brandos costumes!...
Bom, poderia ser tudo bem diferente.
Nós, que temos uma grande percentagem de gente sem casa, sem
emprego, sem comida, sem acesso à saúde e á educação e sem perspectivas de
futuro para os seus filhos, poderíamos, de repente, ter uma surpresa.
Poderíamos deparar-nos com gente que, um dia, não parasse para
pensar.
E se algum dia acontecesse?
Se a paciência faltasse?!...
Abraço.
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