
Sempre, ao longo
dos tempos, ouvimos falar de homens que agrediam as suas mulheres.
Nunca como agora
se ouviram tantas estórias tão violentas!
Haverá um porquê
para que alguém se atreva a desferir cobardemente golpes de faca, tiros,
pontapés e outros «mimos» semelhantes em alguém frágil e indefeso?
Haverá algo que
justifique procedimentos tão primatas e falhos de civismo?
Que argumentos, então,
para esta vaga de violência que se vem praticando contra as mulheres?
Quem ou o quê poderá
dar orígem a estes atos tão condenáveis?
A sociedade
desumanizada, insensível e desprovida de condições de uma vida dígna?
A falta de emprego,
a insegurança, a dignidade ferida, o orgulho amordaçado, a humilhação de não
ter como responder aos encargos assumidos?
Põe-se então uma
questão.
É só o homem o
atingido por esta situação? Por onde anda a mulher enquanto tudo isto acontece?
Será que está de
férias?
Será que não se
dá conta de que os filhos sofrem com falta do básico para sobreviver?
Será que não tem
orgulho nem dignidade?
Nada justifica
nem desculpa as atitudes de brutaldade do homem!
A mulher é tão atingida
quanto ele e esse facto não pode ser omitido.
Nada desculpa
esta brutalidade, esta falta de humanismo.
Toda a brutaldade
é condenável!
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