Todos os dias nos passam pela frente situações e/ou
atitudes, que nos deixam desiludidos, surpreendidos e inquietos.
Se formos pessoas atentas, se olharmos para o que se vai
passando à nossa volta, então pode instalar-se em nós um sentimento de desilusão,
acompanhado de interrogações.
O que irá acontecer connosco, com os nossos jovens, com os
nossos idosos, enfim. Com a nossa sociedade.
As relações entre as pessoas são cada vez menos verdadeiras
e de ocasião.
Serão muito poucas as amizades de verdade.
Daquelas incondicionais, que nunca falham.
As relações são mais ou menos à distância, com uma boa dose
de frieza e movidas quase sempre por interesses.
Mesmo parecendo de boa saúde, há sempre um odor de
hipocrisia no ar.
Não se percebendo bem como e porquê, as quezílias estão
quase sempre presentes e arruínam o que aparentava ser sossego e harmonia.
Se olharmos para as relações de poder então, para os
governantes por exemplo, é de fugir.
Diria até que são um mau exemplo para qualquer um.
Dentro e fora daqueles aposentos repletos de nobreza,
perpassam doses de intrigas, golpes baixos e traições.
Apesar dos «filtros», não passam despercebidas.
Tudo se complica, quando os maus exemplos vêm de cima.
A sociedade está doente.
Como escapar disto?
Só com muito boa vontade se vive aqui
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