Desde sempre gostei de cantar.
Canto, mesmo quando não estou muito nos meus dias.
A música, o ritmo, proporcionam-me muito bem-estar.
Tenho passado grande parte da minha da minha vida a
cantarolar, ou mesmo a cantar.
Enquanto trabalhei, cantei para e com as crianças do
infantário.
Eram sempre momentos de alegria e grande diversão.
As crianças adoravam o momento e, para dar fim a essa
actividade, era sempre complicado.
Bom, mas esta conversa foi apenas para introduzir o tema, porque
ao ver ontem e hoje a televisão, me lembrei de uma cantiga que falava de
confusão, de reinação, de palhaçada, enfim, tal e qual o que se tem passado à
minha frente sempre que olho para o pequeno ecrã.
Uns meninos grandes a brincar aos palhaços, ao bate e foge,
ao vai e volta, etc..
É pena que não me divirtam como a cantiga divertia as
crianças.
Antes pelo contrário.
Deixam-me com um sentimento de indignação e perplexidade que
não me deixa nada confortável.
Adoro ver crianças a brincar.
Garotada grande, irrita-me e deprime-me.
Portugal merecia mais.
Não há por aí gente sem a síndrome da garotice?
De certeza que há.
Apareçam por favor.
Abraço.
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