Há muita gente que, por causa dos factos políticos que todos
os dias ocorrem quase em directo, passou a chamar aos políticos fantoches.
E porque será que esta designação lhes fica tão bem?
Toda a gente sabe que um fantoche é um boneco mais ou menos
caricaturado, de uma qualquer figura.
Sabem também que esses bonecos são manipuláveis e fazem o
que quem os manuseia
quiser que façam.
São bonecos, simplesmente.
Bonecos sem vida.
Só se movem se alguém tomar a iniciativa de os mover.
São bonecos que normalmente divertem quem os quer ver.
Até aqui tudo bem.
São engraçados e os pequeninos adoram-nos.
Mas… e os políticos?
Serão eles eleitos pelo povo para ser fantoches? Para fazer
fantochadas?
Para se deixarem manipular?
Claro que não.
Sendo assim, a designação corresponde.
O povo tem razão.
São mais ou menos fantoches.
Vaidosos e sem alma.
Pois é.
Esta forma de tratar os políticos revela a baixa cotação e
estima em que a grande maioria das pessoas os têm.
As fantochadas que vão exibindo, pelos vistos, não agradam a
quem as vê.
Ridículo – não?
Fantoches, robertos, marionetas, tudo bem.
São de aplaudir.
Mas os que o são a sério!
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