sábado, 17 de agosto de 2013

Fantoches e fantochadas



Há muita gente que, por causa dos factos políticos que todos os dias ocorrem quase em directo, passou a chamar aos políticos fantoches.
E porque será que esta designação lhes fica tão bem?
Toda a gente sabe que um fantoche é um boneco mais ou menos caricaturado, de uma qualquer figura.
Sabem também que esses bonecos são manipuláveis e fazem o que quem os manuseia
quiser que façam.
São bonecos, simplesmente.

Bonecos sem vida.
Só se movem se alguém tomar a iniciativa de os mover.
São bonecos que normalmente divertem quem os quer ver.

Até aqui tudo bem.

São engraçados e os pequeninos adoram-nos.

Mas… e os políticos?
Serão eles eleitos pelo povo para ser fantoches? Para fazer fantochadas?
Para se deixarem manipular?
Claro que não.

Sendo assim, a designação corresponde.
O povo tem razão.
São mais ou menos fantoches.
Vaidosos e sem alma.

Pois é.
Esta forma de tratar os políticos revela a baixa cotação e estima em que a grande maioria das pessoas os têm.

As fantochadas que vão exibindo, pelos vistos, não agradam a quem as vê.
Ridículo – não?

Fantoches, robertos, marionetas, tudo bem.
São de aplaudir.
Mas os que o são a sério!

Abraço.

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