sábado, 30 de maio de 2015

CONTACTAR É PRECISO

internet-02


O contacto entre as pessoas é indispensável.
Só assim acontece o diálogo,o  conhecimento, o convívio e a troca de ideias.
Então porque é que, estando nós na era das comunicações, há cada vez mais gente isolada e sem contacto com os outros?
Porquê este mutismo e esta ausência de comunicação entre as pessoas?
Não fossem as páginas de facebook e outras tecnologias, e seríamos uns seres meio anti-sociais que vagueávamos por aí indiferentes e sisudos.
Apesar de não ser o ideal, tendem a substituir os convívios de antigamente,embora com uma grande senão!
Não há olhos, não há gestos nem expressões que pelo menos para mim são tão importantes para esta coisa do conhecimento da alma de cada um !
Apesar disso, tenho que reconhecer que do mal o menos.
Sempre estamos acompanhados e chegamos a sítios a que, não sendo assim, talvez nunca chegássemos!...Chegamos a pessoas e locais, que certamente ficariam para nós perdidos no tempo e no espaço.
  
Eu que até era avessa ao facebook por achar que era um veículo de futilidades, dei-me  conta de que só será assim se nós quisermos e entrarmos por essa via tão «pobre» e de gente tão «pobre»!
O que tenho estado a registar é que, sem este meio de comunicação, nunca teria conhecido tão bem por dentro o meu concelho!
Quando através das fotos que me têm chegado me dei conta de que era tão bonito, senti-me até constrangida por o conhecer tão mal.
Isto só porque durante muitos anos se guardam imagens que neste momento e com a evolução, já não correspondem às de então!
O comodismo e a inércia levam-nos à falta de curiosidade em actualizar o conhecimento.

Gosto de pertencer a este grupo (Descendentes do Concelho do Sabugal) e gosto de quem colabora nele com alma, com respeito e cada um dentro das suas capacidades!
Há uns dias um senhorito qualquer dizia que neste grupo não sabiam falar português!
Coitado!
Ignorância maior é desconhecer que há portugueses que, por necessidade, há muitos anos que estão ausentes e perderam quase o contacto com a sua língua de origem.
Esses, merecem um elogio especial.
De um modo geral, estamos todos unidos e  interessados em não perder o contacto com os nossos e em promover o que existe em cada um dos nossos sítios!


Abraço

terça-feira, 19 de maio de 2015

A Família ainda existe?

























De há alguns anos a esta parte, a instituição Família perdeu a identidade.
Desmembrou-se, anulou-se e desresponsabilizou-se!
As famílias tradicionais não têm mais lugar nesta sociedade de consumo.
As gentes  de hoje entregaram os pontos e renderam-se ao supérfluo, e  à ganância.
Dinheiro, casonas, carrões, tecnologias e vidas folgadas.
O essencial deixou há muito de ser suficiente e as pessoas querem mais, muito mais!...
Os ordenados são curtos? Arranje-se mais qualquer coisa, mais um emprego, mais um extra que ajude aos devaneios!
É preciso ombrear com com os outros!
Trabalhar das oito às tantas da noite se for preciso e fazer o que for preciso.
Adquirir todas as tecnologias topo de gama, os ténis e a roupa de marca para os seus meninos!
Enquanto isso, esses mesmos meninos, rodeados de tudo e de nada ficam dias e dias sozinhos e entregues a si mesmos e às «coisas» que os seus papás com tanto esforço, lhes entregaram de mão beijada!
Só que não estão contentes ainda, nem felizes! Falta-lhes algo!
Algo que esses objectos todos não lhes dão: amor, afecto e presença!
Falta-lhes a âncora que lhes daria segurança e os ajudaria a preparar a entrada nessa aventura que é a vida.
Ficam de mãos cheias e de espíritos vazios!
Ninguém teve tempo para lhes passar valores, educação e afectos.
São clones das máquinas e agem como elas. De forma fria, caculista e insensível!
Porquê então tanta admiração com a violência, com a falta de educação e com a crueza de actos que se vêm praticando?
Porquê a proliferação de tantos energúmenos sem controlo e enlouquecidos?  
Uma grande reflexão precisa-se!

Abraço.    


quarta-feira, 13 de maio de 2015

A VIDA NÃO É SÓ O QUE SE VÊ

















Depois de uma aula de Ginástica Localizada acompanhada dos Queen e outros de igual teor, fui para o balneário tirar o suor, levar com um jacto de água para relaxar e, reconfortada e fresca que nem uma alface, vim para a minha vida diária.
O almoço, a casa, o jardinzito, os gatos!...

«Dulce! Vem-te informar de uma coisa que interessa saberes»!

Parou tudo.

Escutei, apertou-se me o coração e uma humidadezita espreitou ao canto do meu olho.
Afinal confirma-se. A vida não é só o que se vê e o que parece!
A vida é um teatro, uma fita em que nós somos os personagens.
Às vezes mascaramo-nos de palhaços, outras vezes encarnamos papéis dramáticos, quais actores no palco.  
E que bem que representamos!
Tão bem, que quando resolvemos encarar-nos a ficha cai e o teatro vai para intervalo.

Pois é.
É nesses intervalos, nesses momentos em que não há máscara, que somos só nós connosco e com a nossa realidade, que a coisa custa ainda mais.
A realidade é demasiado dura! É demasiado nua e crua.
Aguentamos?
Nem sempre.
Há momentos de desalento, de desespero.
Voltamos a pôr a máscara e prosseguimos o caminho que, embora tortuoso, tem que ser feito caminhando.
Ainda que isso implique máscaras, teatro e outros artefactos semelhantes!...

Abraço amigos, fiquemos todos com os nossos disfarces.
  

segunda-feira, 4 de maio de 2015

EGOÍSMO




















Palavra fria.
Fechada, feia e amarga.
Egocêntrica e cega.
Altiva, convencida e confusa.
Sem memória, nem gratidão!
Sem sensibilidade nem amor!
Sem ternura, nem solidariedade!
Palavra sem pontas nem laços!
Sozinha entre gentes!
Sem princípios, desprovida e desleal!

Egoísmo: círculo fechado, rodopiando em torno de si e para si.
Pedra de gelo, dura, onde nem a poesia entra.
Mundo pequeno!

Egoísmo!O pântano da futilidade!...
O pântano do nada!


Abraço.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

MÃE















Mãe, nome pequeno e doce!
Magia terna de amor.
Laço apertado e forte.
Fonte abundante de afecto, que se estende sem porquês.
Que envolve e aconchega em novelos de amor.
Que ama e que educa, ainda que isso signifique lágrimas enroladas em sangue,
que não se vê mas que se sente.
Mãe que se multiplica em papeis para vários actos e momentos.
Mãe! Palavra pequena, recheada de generosidade!   

Às mães de todo o mundo.
Às que estão entre nós e às que já partiram!


Abraço.

Clique aqui e oiça a «Ave Maria»...