O dia vinte e nove de Setembro de dois mil e treze vai
certamente ficar na história do nosso pequeno grande país.
O presunçoso do primeiro-ministro e a sua política foram
varridos com um enorme vassourão.
Uma grande parte do país não os quer.
Aqueles que têm sido vítimas das torturas que ele instaurou
estão feridos e magoados.
Só os obsessivos, os cegos políticos, os fanáticos…
conseguem não sentir o chicote que todos os meses e a toda a hora, zurzindo,
lhes cai em cima.
Esses seguem o seu senhor, quais masoquistas ignorantes e sempre
prontos a dar a outra face.
Pois é verdade, apesar da varridela, sua excelência
apresentou-se com a mesma presunção a assumir a derrota.
Nem um minimozinho de sensibilidade lhe espreitou no rosto.
Sua alteza não achou necessário dar um mínimo sinal de
desconforto.
Simplesmente, qual pau seco e hirto, disse que iria
continuar a sua política.
Apesar de muito, ainda foi pouco – digo eu.
Este espécime precisa que lhe vão preparando o futuro.
Até à próxima.
Abraço.