Pois é.
O dinheiro.
O deus dinheiro.
Não, não compra tudo.
É apenas uma ilusão enganadora e uma forma de nos distrair
do essencial.
É claro que é um bem necessário.
Sem ele, é tudo bem mais difícil.
Mas nem tudo se consegue com dinheiro.
Os sentimentos mais profundos de solidariedade, de amizade e
de afecto não se adquirem com as quantias mais significativas desse metal.
Esses sentimentos não se compram.
Têm que nascer dentro de nós.
Têm que brotar espontaneamente e ser canalizados sem
esforço, nem frete.
Como se dentro de nós houvesse uma fonte corrente de ternura
a passar para quem gostamos.
O dinheiro «é» quase sempre fútil.
«É» soberbo, «é» orgulhoso e «não tem» sensibilidade.
É um bem necessário, sim, mas se for mais do que o que precisamos,
pode ser perigoso.
Pode ser a forma de nos fecharmos e de ficarmos
desumanizados, egoístas e egocêntricos.
O dinheiro.
O bem mais desejado.
O que «enlouquece» os mais fracos de espírito.
A saúde e o necessário para o dia-a-dia, seria uma riqueza
impagável.
Abraço.
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