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Rota da Memória
sábado, 5 de setembro de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
PEDRAS DA CALÇADA
Minha terra,
... guardarei sempre de ti a imagem serena e amiga que a minha infância registou.
Agora, sim, posso ir navegar noutros mundos!!!...
Abraço.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Em dia de ventania...
O VENTO NÃO CALA A DESGRAÇA!...
A noite escorregou devagar e deu lugar ao dia, que se instalou de mansinho e calmo.
Eis que, de repente e sem nada o fazer prever, se ouve lá longe um rugido forte, que se espalhou, cortando que nem serra, a manhã quente e serena.
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quinta-feira, 23 de julho de 2015
quarta-feira, 15 de julho de 2015
O QUE A VIDA NOS PODE ENSINAR
A vida é um manancial de ensinamentos.
Só não aprendemos com ela, porque andamos mesmo muito ocupados a olhar para o nosso umbigo.
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sexta-feira, 10 de julho de 2015
Abra este link e leia, se lhe interessar:
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segunda-feira, 29 de junho de 2015
As tradições e as pessoas
Penso que
todos nós sabemos que as tradições fazem parte da nossa cultura popular.
Sou de opinião
que se devem preservar para que não se perca a nossa matriz.
Penso ainda que com a evolução dos tempos as mentalidades também evoluíram e, por
isso mesmo, houve que fazer alguns ajustes nessas tradições.
Por exemplo,
estou-me a lembrar de uma tradição bárbara dos romanos, que punham cruzes ao
longo dos caminhos e iam pendurando os ladrões!... Hoje, isso seria impensável. Teve que se pensar noutra alternativa menos violenta e mais educativa!
Isto para
falar de um assunto que tem sido tema e que chocou muita gente! A mim, que sou
uma amante de animais, feriu-me na minha parte mais sensível.
Nem sequer
consegui olhar a televisão quando passaram as imagens de um ser vivo, neste
caso um pobre gato, a ser queimado vivo numa qualquer festa de província!
Desliguei o
televisor e saí enjoada e revoltada com tamanha crueldade!
Andei até hoje
para conseguir pegar no assunto e falar dele.
E pergunto-me.
O que leva um
ser humano a praticar um acto de tanta insensibilidade?
Esta tradição é uma daquelas que, penso eu, deveria ser reajustada!
Por exemplo,
utilizarem um gato artificial, feito de um qualquer material de desgaste!
Todos nós
temos obrigação de nos cultivar e angariar conhecimento, senão, seremos apenas
a continuação dos trogloditas que nos precederam, mas agora engravatados!
Quero, de todo,
esquecer que isto aconteceu!...
Abraço.
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Ó GENTE DA MINHA TERRA
Hoje,
dirijo-me aos amigos, conhecidos e outros que não conheço, mas que gostaria de
conhecer, descendentes da minha aldeia!
Penso que
todos ou quase todos, conhecerão o facebook dos Descendentes do Concelho do
Sabugal, certo?
Vejo de vez em
quando e com muito gosto, alguns de vocês por aqui!
Tenho pena que
não intervenham, não comentem e não se mostrem!...
Não sei se têm
conhecimento que este face foi «herdado»! Sim, numa altura muito complicada da
vida da amiga que o fundou, NATÁLIA BISPO, do Sabugal, que infelizmente partiu
muito cedo da companhia de todos nós.
Pouco tempo
antes de partir, pediu com mágoa a alguns amigos que não deixassem morrer este «face».
Só por isso o
adoptámos e estamos aqui a dar-lhe a continuidade possível, com o máximo de
qualidade que podemos.
Muita gente de
todas as terras do concelho participa e comunica através dele.
É um «face»
com características um pouco diferentes de muitos dos «faces» que conheço.
Procura-se dar sempre que possível alguma coisa para alimentar o espírito e dar
sobretudo a conhecer a todos bem melhor o nosso concelho!...
Isto para
dizer que é com pena que não vejo o Casteleiro a participar, nem a interessar-se
pelo que por aqui se vai fazendo!
Penso eu que
seria bom para todos aproveitarmos este meio para nos aproximarmos, revivermos tempos
inesquecíveis para todos e conhecermos melhor as nossas origens. E promover a
nossa terra e as suas iniciativas.
Gostaria
que pensassem nisto e metessem mãos à obra!...
Serão,
de certeza, muito bem recebidos
Abraço a todos.
domingo, 21 de junho de 2015
AMOR
«Amor é fogo
que arde sem se ver»...
Foi Camões quem o disse.
Claro que isto
fo há muiiiitos anos, quando ainda havia amor!
Hoje, agora, o
amor é um sentimento em vias de extinção.
Aliás, como
tudo o que seja sensibilidade, fraternidade, solidariedade, DIGNIDADE!...
O mundo hoje, está
transformado num caótico pântano de gelo, onde existem duas espécies de seres.
Os poderosos e
os outros!
É um palco gigante,
onde cada um mostra ao outro o que pode e até onde pode.
É nesta
confusão de interesses, que se tecem as mais despudoradas negociatas.
É nessas relações
de devassa,que se projectam rumos e se seguem trilhos obscuros.
É aí que se exibe
uma confusão de relações de interesses, onde cada um faz o que pode.
Estamos
perante um arrepiante salão de exposições de TER e HAVER!
Hoje, o Homem
não vale pelo que é, mas pelo que tem.
Pelo que mostra
nessas exposições onde os números são quem manda!
Aliás, os
números tomaram a dianteira.
São eles quem
comanda e são eles quem nos comandam.
O que é que
nós somos, senão um número?
Neste mundo
transformado em plataforma gelada, não há lugar para o amor!...
Camões, se
viesse cá hoje acho que fugiria a tremer, do icebergue que encontraria!
Amor como
aquele, esgotou! Afundou no mundo dos interesses, no mundo da corrupção.
Não é o nosso Portugal,
aquele que todos acham lindo, o quinto país mais corrupto do mundo?
Porque será?
Abraço.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
QUANDO OS HÁBITOS SE COLAM
Oiça aqui o sino da minha aldeia: https://www.facebook.com/ dulce.martins.7528/posts/ 1597749227142383
Sabem quando estamos
muito ligados a a alguma coisa ou a alguém?
Quando somos
obrigados a deixar essa coisa ou esse alguém?
Ficamos meio
perdidos e com um lugar vago no coração apertado!
Todos os
nossos sentidos se agitam e desejam retomar o que deixaram.
Faltam coisas
em nós!
Faltam as RUAS que até então percorremos.
Faltam PESSOAS
com o seu jeito de dizer e de estar.
Faltam os SÍTIOS
que nos acolheram em momentos bons e menos bons.
As PAISAGENS
que durante anos espreitámos ao levantar.
A QUIETUDE ou
o SUSSURRAR das árvores tocadas pela ventania!
Os CHEIROS que
ficaram colados à pele mas que cheiramos lá longe.
Os SONS, que
continuam inscritos na nossa memória auditiva e que se ouvem, ouvem, ouvem!!!
Vamos lá saber
porquê, há pelo menos três deles, desses sons, que «oiço» com frequência!!!...
O som do sino
da minha aldeia.
O som da água
das torneiras do «meu» chafariz a correr ininterruptamente.
O som ronceiro
dos rodados dos carros de vacas pela madrugada, a saírem para os campos.
Depois, o «som» do SILÊNCIO!
Em dias de calmaria
e em noites de inverno!
Talvez por
isso, o silêncio às vazes me seja tão caro!
Em tempos de tantos
ruídos a esmo, e muitas vezes sem sentido, o silêncio
para mim, ainda é de ouro!
Abraço.
sábado, 30 de maio de 2015
CONTACTAR É PRECISO
O contacto entre
as pessoas é indispensável.
Só assim
acontece o diálogo,o conhecimento, o
convívio e a troca de ideias.
Então porque é
que, estando nós na era das comunicações, há cada vez mais gente isolada e sem
contacto com os outros?
Porquê este
mutismo e esta ausência de comunicação entre as pessoas?
Não fossem as páginas de facebook e outras tecnologias, e seríamos uns seres meio anti-sociais que vagueávamos
por aí indiferentes e sisudos.
Apesar de não
ser o ideal, tendem a substituir os convívios de antigamente,embora com uma
grande senão!
Não há olhos,
não há gestos nem expressões que pelo menos para mim são tão importantes para
esta coisa do conhecimento da alma de
cada um !
Apesar disso,
tenho que reconhecer que do mal o menos.
Sempre estamos
acompanhados e chegamos a sítios a que, não sendo assim, talvez nunca chegássemos!...Chegamos
a pessoas e locais, que certamente ficariam para nós perdidos no tempo e no espaço.
Eu que até era
avessa ao facebook por achar que era um veículo de futilidades, dei-me conta de que só será assim se nós quisermos e
entrarmos por essa via tão «pobre» e de gente tão «pobre»!
O que tenho
estado a registar é que, sem este meio de comunicação, nunca teria conhecido tão
bem por dentro o meu concelho!
Quando através
das fotos que me têm chegado me dei conta de que era tão bonito, senti-me até constrangida
por o conhecer tão mal.
Isto só porque
durante muitos anos se guardam imagens que neste momento e com a evolução, já não
correspondem às de então!
O comodismo e
a inércia levam-nos à falta de curiosidade em actualizar o conhecimento.
Gosto de
pertencer a este grupo (Descendentes do Concelho do Sabugal) e gosto de quem colabora nele com alma, com respeito e
cada um dentro das suas capacidades!
Há uns dias um
senhorito qualquer dizia que neste grupo não sabiam falar português!
Coitado!
Ignorância
maior é desconhecer que há portugueses que, por necessidade, há muitos anos que estão
ausentes e perderam quase o contacto com a sua língua de origem.
Esses, merecem
um elogio especial.
De um modo
geral, estamos todos unidos e interessados
em não perder o contacto com os nossos e em promover o que existe em cada um
dos nossos sítios!
Abraço
terça-feira, 19 de maio de 2015
A Família ainda existe?
De há alguns anos a esta parte, a instituição Família perdeu a identidade.
Desmembrou-se,
anulou-se e desresponsabilizou-se!
As famílias
tradicionais não têm mais lugar nesta sociedade de consumo.
As gentes de hoje entregaram os pontos e renderam-se ao
supérfluo, e à ganância.
Dinheiro, casonas,
carrões, tecnologias e vidas folgadas.
O essencial deixou
há muito de ser suficiente e as pessoas querem mais, muito mais!...
Os ordenados são
curtos? Arranje-se mais qualquer coisa, mais um emprego, mais um extra que ajude
aos devaneios!
É preciso
ombrear com com os outros!
Trabalhar das
oito às tantas da noite se for preciso e fazer o que for preciso.
Adquirir todas
as tecnologias topo de gama, os ténis e a roupa de marca para os seus meninos!
Enquanto isso, esses
mesmos meninos, rodeados de tudo e de nada ficam dias e dias sozinhos e entregues
a si mesmos e às «coisas» que os seus papás com tanto esforço, lhes entregaram de
mão beijada!
Só que não
estão contentes ainda, nem felizes! Falta-lhes algo!
Algo que esses
objectos todos não lhes dão: amor, afecto e
presença!
Falta-lhes a
âncora que lhes daria segurança e os ajudaria a preparar a entrada nessa
aventura que é a vida.
Ficam de mãos
cheias e de espíritos vazios!
Ninguém teve
tempo para lhes passar valores, educação e afectos.
São clones das
máquinas e agem como elas. De forma fria, caculista e insensível!
Porquê então tanta admiração com a
violência, com a falta de educação e com a crueza de actos que se vêm
praticando?
Porquê a
proliferação de tantos energúmenos sem controlo e enlouquecidos?
Uma grande
reflexão precisa-se!
Abraço.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
A VIDA NÃO É SÓ O QUE SE VÊ
Depois de uma
aula de Ginástica Localizada acompanhada dos Queen e outros de igual teor, fui
para o balneário tirar o suor, levar com um jacto de água para relaxar e, reconfortada
e fresca que nem uma alface, vim para a minha vida diária.
O almoço, a
casa, o jardinzito, os gatos!...
«Dulce! Vem-te
informar de uma coisa que interessa saberes»!
Parou tudo.
Escutei,
apertou-se me o coração e uma humidadezita espreitou ao canto do meu olho.
Afinal confirma-se.
A vida não é só o que se vê e o que parece!
A vida é um
teatro, uma fita em que nós somos os personagens.
Às vezes
mascaramo-nos de palhaços, outras vezes encarnamos papéis dramáticos, quais
actores no palco.
E que bem que
representamos!
Tão bem, que
quando resolvemos encarar-nos a ficha cai e o teatro vai para intervalo.
Pois é.
É nesses
intervalos, nesses momentos em que não há máscara, que somos só nós connosco e
com a nossa realidade, que a coisa custa ainda mais.
A realidade é
demasiado dura! É demasiado nua e crua.
Aguentamos?
Nem sempre.
Há momentos de
desalento, de desespero.
Voltamos a pôr
a máscara e prosseguimos o caminho que, embora tortuoso, tem que ser feito
caminhando.
Ainda que isso
implique máscaras, teatro e outros artefactos semelhantes!...
Abraço amigos,
fiquemos todos com os nossos disfarces.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
EGOÍSMO
Palavra fria.
Fechada, feia
e amarga.
Egocêntrica e
cega.
Altiva,
convencida e confusa.
Sem memória, nem
gratidão!
Sem
sensibilidade nem amor!
Sem ternura, nem
solidariedade!
Palavra sem pontas nem
laços!
Sozinha entre
gentes!
Sem
princípios, desprovida e desleal!
Egoísmo:
círculo fechado, rodopiando em torno de si e para si.
Pedra de gelo, dura, onde nem a poesia entra.
Mundo pequeno!
Egoísmo!O
pântano da futilidade!...
O pântano do
nada!
Abraço.
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