Neste dia frio e cinzento, deu gosto sair da lareira quente
e ir até ao mar.
O enorme tapete verde estendia-se até à falésia, que
escorregava devagar até à água.
A imensidão de mar azul transparente, estava estranhamente
calma.
Em contrapartida, a brisa fria soprava, misturada com mil
odores campestres.
Penetrava a pele sem pedir licença e revolvia os cabelos que
se espetavam no ar, desordenados.
Em sítio estratégico, sentada numa pedra secular, recebi no rosto
o ar frio que apesar disso me alentava o espírito.
O silêncio foi quebrado por vozes calmas, que como eu,
apreciavam a beleza natural e se deliciavam com o local.
Soube-me bem apanhar aquele ar fresco e puro.
Limpo de poluição sonora e ambiental
Local protegido e quase intocável.
Um bom intervalo, neste dia que convidava ao aconchego.
O frio, a calma e o
silêncio são saudáveis sem dúvida.
Abraço.
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