segunda-feira, 7 de julho de 2014

«Você aqui não manda nada»















Cada vez vemos mais profissionais que dão mostras de pouca preparação para desempenharem a sua profissão.  
Isto para não falar do relacionamento pessoal com quem precisa deles!
Deparamos com factos que dão que pensar.
A que é que isto é devido, é um problema ainda mais sério e que não me compete a mim analisar.
A Escola é que terá o dever de pensar no assunto, de o analisar e de tirar conclusões de uma forma séria.
Damos conta de que os vários e óptimos profissionais que há alguns anos eram considerados e respeitados deixaram disso apenas a lembrança.
A substitui-los, ficaram pessoas com uma preparação fraca e uma grande parte deles sem a cultura social e cívica necessária para porem em prática os mínimos que aprenderam.
Não se nota numa parte dessas pessoas nem respeito nem sensibilidade por nem para com as pessoas que deles precisam.
A cultura geral, a sensibilidade e o civismo estão ausentes dos seus interesses e das suas preocupações.
Infelizmente vemos isto com maior frequência do que desejaríamos, e estranhamos.
Para falar apenas de um caso entre outros que conheço, vou falar de um senhor que é «apenas» um padre e segundo a Igreja, um «ministro de Deus».
Então, aí vai!
Uma pessoa do povo que conheço muito bem e com idade para ser mãe do prior, dirigiu-se à Igreja local e com respeito disse:
«Senhor padre, venho mandar rezar uma missa, por alma de….»
Resposta pronta do prior ainda jovem:  «Você aqui não manda nada, quem manda aqui sou eu»!
Atónita, a pessoa nem percebeu o que ouvira.
Repetiu o pedido da mesma maneira, daquela que ela sempre usara. A resposta repetiu-se.
Magoada e sem compreender a falta de educação do jovem padre, retirou-se!
Só já cá fora é que entendeu!
O padre não entende o linguajar do povo.
Neste caso, do povo da Beira Baixa, que, tanto quanto eu sei, é assim que pede ao padre para rezar uma missa!....
Não! O jovem entendeu o pedido como se fosse uma ordem.
Foi mal-educado, arrogante, insensível e ignorante.
Apenas uma pequena amostra, da mescla das gentes sem qualidade que por aí há.


Abraço.

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