sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Amigos verdadeiros





Foi há pouco tempo aprovada a lei que defende os animais da mão perversa de alguns homens!
 Só pecou pela demora.
Esperemos que seja para cumprir e que não fique numa qualquer gaveta, como acontece com tantas outras leis no nosso país!
A propósito, deparei há dias com um artigo de Maria Helena Matos no jornal ‘on line’ «Observador» que, quanto a mim, demonstra uma grande falta de sensibilidade e de conhecimento dos nossos amigos animais!
Achei um artigo demasiado longo, demasiado confuso e sempre na negativa.
Um artigo em jeito de quem tem que debitar um certo número de palavras (caracteres), para preencher o espaço que lhe está destinado!
Um desperdício!
De palavras e de tempo!
Na página de «facebook» da Defesa dos Animais, as reacções ao texto não tardaram. Não sei se ela as vai ler e se lhes dará alguma atenção. Sei que se ler e tiver o mínimo de pudor, ficará certamente incomodada com o que vai encontrar.
Vejamos! Gostar de animais, protegê-los e acolhê-los não quer dizer esquecer os humanos que sofrem e precisam de nós!  
Até porque concordo com aquela velha máxima que diz que quem não gosta de animais também não gosta de pessoas!
Essa é uma confusão que Maria Helena Matos poderia ter evitado.
Uma coisa não impede a outra!
Deixe que a sensibilidade, os afectos e o apreço de alguns pelos animais, lhes sejam úteis em tudo o que for possível fazer!
Só assim se conseguirão proteger os indefesos e inocentes que mereciam de certeza melhor sorte!
Mereciam um País que os acolhesse com dignidade, um país culto e civilizado!
Será que a senhora não se comove com o olhar doce de um cão, de um cavalo ou de outro bicho qualquer abandonado? Ou simplesmente são-lhe indiferentes?
Para uma figura mais ou menos pública, é mau ser insensível!
E a responsabilidade de educar fica onde?
Conheço-a há muitos anos.
Surpresa? Não!


Boa tarde.      

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