quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O vento























Lá fora, o vento sussurra!
As árvores, com seus ramos bambos, largam folhas, que se elevam e correm velozes atrás de sítio mais resguardado.
Atrás dum muro velho que, estremecendo, espera também que o vento se aquiete.
O sol, a medo, mostra-se, mas, arrepiado, foge.
As nuvens, pesadas, adensam-se e unem-se mais.
O dia, já cansado, vai-se esgotando.
Fica quieto o tempo.

A noite pede licença para entrar.
As ruas vão ficando mais vazias e desocupadas.
O vento, senhor do tempo, hoje, é o dono.
 Eu, aqui aconchegada, sonho com uma noite em que o sono me traga paz!


Abraço.

  

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