Lá fora, o vento
sussurra!
As árvores, com
seus ramos bambos, largam folhas, que se elevam e
correm velozes atrás de sítio mais resguardado.
Atrás dum muro
velho que, estremecendo, espera também que o vento se
aquiete.
O sol, a medo, mostra-se,
mas, arrepiado, foge.
As nuvens, pesadas,
adensam-se e unem-se mais.
O dia, já cansado, vai-se esgotando.
Fica quieto o
tempo.
A noite pede
licença para entrar.
As ruas vão
ficando mais vazias e desocupadas.
O vento, senhor
do tempo, hoje, é o dono.
Eu, aqui aconchegada, sonho com uma noite em que o sono me
traga paz!
Abraço.
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