quinta-feira, 2 de abril de 2015

O COFRE




















A propósito de cofres, lembrei-me de uma relíquia velhinha que guardo desde que me conheço.
Herdei-o de meus pais e ainda me lembro que era onde eles guardavam o seu pequeno pecúlio.
Lembro-me que para o abrir havia um código de que só eles tinham o segredo.
Eu ainda hoje não o sei! Tenho apenas a chave.
É um cofre pequeno, penso que à medida das quantias que circulavam lá em casa, mas era onde guardavam o que conseguiam amealhar, com trabalho honesto e suado!
É uma peça bastante antiga, usada e velhinha, que guardo com muito afecto.
Esse cofre fez parte da minha vida e conta-me várias estórias que se viveram lá em casa.
Ainda hoje,no fim de tantos anos, guarda alguns documentos deixados pelo meu pai e que são testemunho de vivências passadas!
Há um documento informal, de um empréstimo que ele concedeu  e que não chegou a ser reavido.
Para lá disso, há mais um ou dois documentos pessoais.
É uma relíquia guardada com estima e alguma nostalgia.
Faz parte de outras que já mostrei e que estão envoltas em momentos, em épocas e em convívios, de família e amigos!
Este cofre para mim tem vida e fala!...
Cada momento que me recorda tem uma estória que eu poderia contar.
São peças sem grande valor material, mas com alto valor afectivo.
Peças, que de vez em quando me colocam no passado.
Quando isso acontece, parece que o tempo não passou.

Esta estória foi-me recordada, a propósito de uma outra de que se tem falado com alguma indignação no nosso país.
Claro que penso que este cofre, nunca terá estado CHEIO como esses tais mencionados por uma senhora, alta responsável do nosso governo!
Já nessa altura eu ouvia dizer ao meu pai que o dinheiro parado não rendia.

Este cofre foi testemunha de acontecimentos felizes e de outros bem tristes!  
Nesses, é melhor nem falar.
Desejo a todos umas Boas Festas, cheias de afectos doces!...


Abraço. 

Sem comentários:

Enviar um comentário