terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Eu chamo-me…





O nome.
O nosso nome.
O nosso nome faz parte de nós, da nossa identidade.
Está colado a nós, quer gostemos dele ou não, e acompanha-nos até ao fim e para lá do fim.
Por ser assim, tomamos posse dele e detestamos que alguém, por engano ou desconhecimento, nos chame qualquer outro que não o nosso.
Quando isso acontece, não gostamos muito, sentimo-nos desconfortáveis e olhamos até meio atravessado.
Embora não o confessemos, é com se nos roubassem um bocadinho de nós.
Aconteceu-me outro dia, ao responder a uma mensagem que me foi enviada.
Essa mensagem que eu escrevi de boa fé e com o intuito de agradar, foi apagada por quem a recebeu e que apagou também o que o próprio escreveu.
Esse gesto fez-me parar para pensar.
Nada naquele texto poderia ser motivo para apagar o que escrevi.
Então! …Ah! O nome. Tratei a pessoa que até está fragilizada, por um nome que não lhe pertence.
Penso que poderá ter sido isso que fez a pessoa sentir-se mal.
Talvez pensasse que não tem para mim qualquer importância, pois nem o nome dela sei!
Nada disso. Sou distraída, é o que é, li de relance e escrevi o mais óbvio.

Abraço.


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