domingo, 6 de abril de 2014

Um passeio higiénico


























«…Quantas noivas ficaram por casar, para que fosses nosso, ó mar!...»

Estava hoje muito activo o «gigante».

Estavas revoltoso, e batias com força nas rochas milenares, que aguentavam firmem as tuas investidas.
Não percebi se aquela actividade era uma manifestação de alegria pela presença da Primavera ou se era apenas uma forma de exteriorizares a energia acumulada ao longo inverno.
O sol resplandecente estendia os braços longos, acariciando as tuas águas de um azul que se confundia com a cor do céu.
Apesar do bulício, respirava-se calma naquela praia afastada da confusão e rodeada de uma beleza natural que atrai os amantes da calma que a natureza em estado puro proporciona.
Foram momentos de evasão e transporte para um mundo especial onde o som é apenas o marulhar das ondas.
Uma lavagem aos neurónios poluídos do lixo que tentam nos entupa a inteligência.

O mar! Aquele que dá e tira. Que nos envolve e nos machuca a alma quando menos se espera!...  


Abraço.

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