«…Quantas noivas ficaram por casar, para que fosses nosso, ó mar!...»
Estava hoje muito activo o «gigante».
Estavas revoltoso, e batias com força nas rochas milenares, que
aguentavam firmem as tuas investidas.
Não percebi se aquela actividade era uma manifestação de
alegria pela presença da Primavera ou se era apenas uma forma de exteriorizares
a energia acumulada ao longo inverno.
O sol resplandecente estendia os braços longos, acariciando
as tuas águas de um azul que se confundia com a cor do céu.
Apesar do bulício, respirava-se calma naquela praia afastada
da confusão e rodeada de uma beleza natural que atrai os amantes da calma que a
natureza em estado puro proporciona.
Foram momentos de evasão e transporte para um mundo especial
onde o som é apenas o marulhar das ondas.
Uma lavagem aos neurónios poluídos do lixo que tentam nos entupa
a inteligência.
O mar! Aquele que dá e tira. Que nos envolve e nos machuca a
alma quando menos se espera!...
Abraço.
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