segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Abandono de animais


















No nosso país, nunca houve muito a tradição de acarinhar os animais e tratá-los com a dignidade que merecem.
Normalmente, quando os há (na província vê-se muito isso), os cães estão presos com a missão de guardarem.
Para lá de lhes darem comida, às vezes quando há restos, são, na maior parte das vezes, votados ao ostracismo.
Mimos, interactividade nem pensar.
Prisioneiros do dono e ignorados.
Por muito que o animal saracoteie e gema para chamar as atenções, qual quê!
Não existe e pronto.
O pobre, raramente tem outro destino.
Nos meios mais desenvolvidos, adquiriu-se a moda de levar para casa um animal de estimação, normalmente para fazer a vontade à criança, a quem serve de boneco vivo.
O pior é quando surgem problemas.
Ou o cãozinho chora porque o põem na varanda, ou porque faz os cocós e os xixis onde não deve, ou porque o animal cresceu e se fartam dele - e é posto à margem.
Se possível até lhe arranjam outro dono!...
O pior de tudo, é quando chegam as férias!
É ver cães (e gatos às vezes) abandonados, esfomeados e tristes, a vaguear por aí de focinho no chão e a pedir com os olhos mansos, que alguém os proteja.
Penso que atitudes destas não têm nome.
Quem faz isto a um animal, seja ele o que for, é certamente capaz de atitudes igualmente desumanas com pessoas que deles precisem.
O destino destes bichos amigos, dedicados e inteligentes, é normalmente o canil Municipal ou qualquer Instituição que os queira adoptar.
Se houvesse sensibilidade e educação, haveria certamente menos abandono de animas indefesos, que não tiveram culpa de ir parar a sítios onde não os merecem.

Uma melhor formação precisa-se.
       
Abraço.

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