terça-feira, 2 de agosto de 2011

A fome aperta















É sempre com angústia que vemos e ouvimos, as notícias sobre a fome que está chegando ligeira à nossa terra.
Como é possível que este país tão fértil, onde sempre se trabalhou, se tenha deixado chegar a esta situação?
Como é possível que o que até há pouco parecia tão estável, com quase toda a gente a adquirir bens, uns necessários outros nem tanto tenha ficado a breve trecho assim, apregoando a fome, as dificuldades (tantas), que nunca se haviam imaginado?
O que é que se passou que levou a este descalabro?
Será que só os governantes devem ser chamados a dar explicações?
Ou será que todos nós fomos um pouco responsáveis pela situação e imprudentes ao avançarmos para despesas, para luxos perfeitamente desnecessários?
Será que todos nós tivemos a necessidade de mostrar de certa forma, alguma ostentação?
Andámos a contar os «trocos», a endividar-nos, para adquirir esses tais bens, que até podiam ser dispensados?   
Os apartamentos, as vivendas, as viagens, os carros, as roupas de marca, quantas vezes adquiridos com dificuldade e apenas para ombrear?
A vida vivida acima das nossas possibilidades e com recurso a crédito deu nesta situação sem saída.
Vamos ter que reaprender a vida.
Vamos ter que mudar de hábitos.
Vamos ter que ser mais ponderados e menos consumistas.
Se quisermos, fazemos «milagres».
É uma questão de fazer contas, e ser menos ambiciosos.
Afinal, estamos apenas de passagem!...
E depois...
Fica tudo aí.

Abraço

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