segunda-feira, 25 de junho de 2012

O útil e o agradável



















Faz quatro anos em Setembro que decidi levar muito a sério a ocupação do meu tempo.
Houve muitas coisas que durante anos não tive oportunidade de fazer.
Agora, livre como um passarinho, resolvi aproveitar.
Faço o que me dá mais prazer.
Faço também o que acho que me faz mais falta.
Procuro manter-me o mais activa possível.
Tanto a nível físico como intelectual.
Não permito que a inércia e o tédio passem sequer por perto.
Há tantos motivos de interesse que nos enriquecem em cada dia!
Confirmo hoje o que sempre pensei.
A reforma para mim não está a ser uma «tragédia». Está a ser, sim, a abertura de outros caminhos.
Está a ser uma oportunidade para me enriquecer um pouco mais.
Dediquei-me toda a vida à profissão.
As crianças eram quem me tinha quase a tempo inteiro.
Agora concedo-me o direito de ser dona de mim.

As várias pequenas grandes ocupações que tenho deixam-me de coração cheio.
Sem tempo nem sequer para pensar nas mediocridades que, por hipótese, poderiam incomodar-me.
Penso que a alavanca que sustenta toda esta força, é o facto de nunca, em momento algum, ter deixado de frequentar o ginásio.
O exercício, o convívio e a forma como lá sou tratada deixam-me feliz.
O mar e a vida ao ar livre, também têm ajudado muito.
Tenho a certeza de que, por tudo isto, consigo viver melhor.
E a partir daí, relativizar o que não me interessa.

 É bom poder fazer o que me apetece.

Abraço.

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