Chegou descontraída.
Saco ao ombro, procurou o que para ela seria o melhor sítio.
Parou, olhou e estendeu a toalha.
Sentou-se.
Puxou de um livro e…não, ainda não.
A leitura ficará para mais tarde.
Cruzou as pernas tipo Yoga, fechou os olhos e permaneceu
assim por bastante tempo.
Aparentemente, voou.
Será que saiu deste mundo impregnado de lixo vivo?
O que segue, é pura ficção:
Entrou no mar e deixou para trás o lixo vivo de um país em
crise (económica e moral).
Avançou mar dentro.
Um pé, depois outro, caminhava decidida
O destino? Nem ela saberia!...
E se as vagas alterosas, a traíssem?
E se não houvesse destino?
Poderia ser trágico.
Parecia não se incomodar.
Aquela mulher de aspecto maduro e descontraído, precisou de
encontrar outros mundos.
Precisou de fugir.
Fugir do contexto miserável, egoísta ganancioso e sem amor.
Passou algum tempo.
Nem sinais da mulher madura.
Na toalha, apenas os seus pertences.
Nada de identificação.
Era apenas uma desconhecida.
Abraço.
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