segunda-feira, 16 de julho de 2012

Ser e parecer















Costuma-se dizer que nem tudo o que parece é.
Ao passarmos pela vida tão fértil em contactos, conhecimentos e relações,
vamos constatando que, na verdade, é assim mesmo.
Muitas vezes, passamos anos ao lado de pessoas que não se dão a conhecer.
Que são actores disfarçados em permanência.
Que nos fazem acreditar que são gente amiga, gente que merece a nossa estima e consideração.
Mesmo convivendo paredes-meias o dia-a-dia, só nos apercebemos que ali há artista, quando somos surpreendidos por esta ou aquela atitude inesperada e desprovida.
Desprovida de pudor, de dignidade e da falta de amizade que até parecia de verdade.

Aí, os incautos, os ingénuos, os otários e tal, e tal…têm aquela desilusão!
Quando a vida se vive de boa-fé, estas surpresas, no mínimo, indignam quem com elas se depara.
É nesses momentos que damos connosco a reflectir.
Porquê?
Como é que não demos conta de tal engodo!...
Como é que, na nossa boa-fé, não vimos o que seria tão óbvio.

É mesmo, o que parece nem sempre é.
Cuidado com os «actores» de pacotilha!...

Neste ambiente descontrolado em que vivemos, cuidado com os embusteiros.
Com os profissionais da mentira e da hipocrisia.

Abraço.

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