Muito se tem falado de canudos e de créditos.
No meio desta bagunça, fica a ideia que a intrujice oficial ainda
resulta.
Quando se toma conhecimento de situações como aquelas a que
temos vindo a assistir, não podemos deixar de pensar quanto valem os
compadrios!
Quantas pessoas mereceriam uma licenciatura à base de
créditos?
Quantas e quantas têm dado a sua vida a um trabalho honesto
sem horários e às vezes até sem honorários!
Pois é.
Nem todos têm direito a benesses destas.
Por mim, não fora este cheiro a coisa arranjada e segundo
parece única, até se poderia avaliar a situação de uma forma tranquila.
Um canudo afinal é o quê?
Será uma forma de aceder mais rápido a um lugar de destaque
entre os pares?
Ou será que é apenas para encher o ego que precisa de se
lambuzar?
É complicado damo-nos conta de como a sociedade é ainda tão tacanha
e provinciana!
Um canudo não é motivo para se perder tempo a falar dele.
Mas há uma coisa bem mais importante que merece algum
reparo.
Como é que uma Universidade embarca numa situação destas?
Como é que um cidadão «honesto» (?) aceita tanto
facilitismo?
Isso, sim, dá que pensar!
Abraço.
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