Saí do carro só
para dar uma espreitadela.
Não resisti e comecei a caminhar.
O sapato não era o mais próprio.
Saltou do pé e rapidamente, descalça, pisei a areia
macia.
Não sei como dizer isto, mas senti que algo se
soltou de mim.
Alguma energia pesada?
Sei que me senti bem.
Num SPA, aquela massagem não seria melhor.
Não teria o ar puro, nem aquele mar grande e
acolhedor.
Aquela paz que vem do marulhar das ondas!...
Ele, o mar, estava só.
Talvez a descansar do cansaço do verão quem sabe?
Aquela massagem nos pés propagou-se pelo cérebro.
Uma quietude de espírito acompanhou-me, enquanto o
sol, a passos largos, se passava para o outro lado do mar.
Aquele pôr-do-sol tão intenso fez do mar um espelho
onde o céu, vaidoso, se reflectia.
O mar é sempre bonito.
Mas àquela hora, com aquele silêncio, é a cereja no
topo do bolo.
Abraço.
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