É isso. A vida deveria ter manual de instruções?
Tudo ali delineado, organizado, muito bem explicadinho?
«Deixa cá espreitar o que há para fazer hoje e como»!
Na verdade, tudo seria bem mais fácil, mais seguro e bem
menos stressante.
Diminuiriam as neuroses, o stress, as preocupações e as
surpresas desagradáveis não teriam lugar.
Diminuiria a ansiedade e a vida não sofreria abanões que às
vezes têm o efeito de um tsunami.
Mas… a ser assim, onde ficaria o encanto?
As facilidades, a falta de engenho, a papinha toda feita não
seriam um tédio?
Uma coisa seria certa. Evitar-se-iam muitos erros, muitas
decepções e muitas desilusões.
Evitavam-se muitos passos em falso, muitas atitudes menos
correctas e muitos caminhos ínvios.
Apesar de tudo, a vida tem que ser vivida e desbravada por
cada um. Tem que ser programada com o esforço de todos e com o entusiasmo que,
esse sim, preenche e compensa!
O bom senso e a imaginação têm um papel preponderante e
tenaz.
Então, manual de instruções para quê?
Pois é, bastava aprender a ler e caminhar palas linhas da vida...
ResponderEliminarDevia entediar, mas tiraria alguns escolhos, provavelmente. Mas quem nos diz que o manual não vinha cheio de ciladas, artimanhas e puzzles para montar?...
Toma lá um abraço matinal, no dia em que temos uma festa de flores na Baixa de Coimbra.