quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

As crianças, os brinquedos e os pais
















Todas as crianças adoram brinquedos.
É saudável brincar e recriar.
Temos é um problema que pode em parte cortar a criatividade, a imaginação e até a qualidade da brincadeira.

Todos deveríamos saber que nem toda a oferta que temos nesta área, é a mais apropriada.
Todos deveríamos saber que é preciso ser selectivo ao escolher.

Infelizmente nem sempre assim é.
Se andarmos atentos, daremos conta de que, nesta matéria, o cuidado, o conhecimento e a sensibilidade, são raros.
Ao entrarmos nos quartos de muitas crianças, damos conta de que, na maior parte das situações, não só estão repletos de quinquilharia, como, devido a esse facto, quase não há espaço para que elas se movimentem.
Vemos então nesses ambientes crianças desorientadas, desinteressadas e «stressadas», num cenário confuso e desmotivador.
Esses brinquedos chegam-lhes a casa pela mão dos adultos.
Escolhidos sem critério e com a convicção de que serão úteis.

A verdade é que por isso se conseguem verdadeiras inflações de objectos inúteis e geradores de desagrado e até de agressividade.
A criança não gosta do que vê.
Fica confusa e desinteressada.
Vê-se rodeada de tudo, menos do que precisa.
O tempo e o carinho dos adultos.
A criança não se deixa comprar.
Parecendo a alguns que não, as crianças são exigentes.
Querem o que é seu por direito:
A atenção e o afecto.

Depois toda aquela amálgama de plástico, todo aquele excesso corta a criatividade.
Está ali tudo feito.
A criatividade da criança não tem lugar ali.   

Brinquedos, sim, mas apenas os suficientes, e escolhidos com critério.

O livro com bom conteúdo é também um instrumento útil e que deve estar sempre ao alcance da criança.
É de pequenino que se cria o gosto pela leitura.

Abraço.

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