Todas as crianças adoram brinquedos.
É saudável brincar e recriar.
Temos é um problema que pode em parte cortar a criatividade,
a imaginação e até a qualidade da brincadeira.
Todos deveríamos saber que nem toda a oferta que temos nesta
área, é a mais apropriada.
Todos deveríamos saber que é preciso ser selectivo ao
escolher.
Infelizmente nem sempre assim é.
Se andarmos atentos, daremos conta de que, nesta matéria, o
cuidado, o conhecimento e a sensibilidade, são raros.
Ao entrarmos nos quartos de muitas crianças, damos conta de que,
na maior parte das situações, não só estão repletos de quinquilharia, como,
devido a esse facto, quase não há espaço para que elas se movimentem.
Vemos então nesses ambientes crianças desorientadas,
desinteressadas e «stressadas», num cenário confuso e desmotivador.
Esses brinquedos chegam-lhes a casa pela mão dos adultos.
Escolhidos sem critério e com a convicção de que serão
úteis.
A verdade é que por isso se conseguem verdadeiras inflações
de objectos inúteis e geradores de desagrado e até de agressividade.
A criança não gosta do que vê.
Fica confusa e desinteressada.
Vê-se rodeada de tudo, menos do que precisa.
O tempo e o carinho dos adultos.
A criança não se deixa comprar.
Parecendo a alguns que não, as crianças são exigentes.
Querem o que é seu por direito:
A atenção e o afecto.
Depois toda aquela amálgama de plástico, todo aquele excesso
corta a criatividade.
Está ali tudo feito.
A criatividade da criança não tem lugar ali.
Brinquedos, sim, mas apenas os suficientes, e escolhidos com
critério.
O livro com bom conteúdo é também um instrumento útil e que
deve estar sempre ao alcance da criança.
É de pequenino que se cria o gosto pela leitura.
Abraço.
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