Vem este tema a propósito do número de crianças obesas que
proliferam por aí.
A alimentação incorrecta e a vida parada à volta dos meios audiovisuais
serão duas das causas.
Não creio que uma boa parte da população não tenha já ouvido
falar dos benefícios da chamada dieta mediterrânica.
Contudo, haverá ainda muita gente que não a adoptou.
Por desconhecimento?
Por comodismo?
Ou porque se aculturaram aos novos tempos, em que tudo é facilitado?
A comida pré-fabricada não é, como sabemos, a melhor
escolha.
A vida cheia dos pais, com longas horas fora de casa, poderá
ser uma desculpa.
Poderá juntar-se a este facto a desinformação ou a falta de
vontade de se organizarem os tempos.
Seria muito importante para as gerações futuras que
aprendessem a comer de uma forma saudável.
Seria bom fazer bom uso da imensa variedade de produtos que
existem no nosso país e, digamos, á disposição de todos ou quase.
Educar o gosto e o paladar é também uma necessidade desde
muito cedo.
Dizer não à chamada «fast food», que carrega doses
excessivas de gorduras e açúcares que transformam as nossas crianças em seres
redondos e andantes, com um ritmo lento e pouco entusiasmado.
São crianças paradas, e de olhos tristes.
São crianças doentes, porque a obesidade é uma doença que
pode ser trágica.
As hortaliças, as leguminosas, as frutas e os lacticínios,
acompanhados das doses correctas de proteínas (incluindo carne, que falta na imagem), deveriam ser a alimentação de
todos.
Quanto a mim, é em casa e na escola que tudo deve começar.
É obrigação de todos, pais e professores, criarem condições
para que as nossa criança sejam no futuro mais saudáveis, criativas e bem
dispostas.
O exercício físico é indispensável para um melhor resultado.
Abraço.
Sem comentários:
Enviar um comentário