quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

As eleições das nossas dúvidas








Mais uma vez se aproximam a alta velocidade as eleições de todas as dúvidas.
Depois de duas semanas a aguentar, mais uma vez, aqueles senhores que só falam, só falam, chega o dia de irmos todos «com a cabeça entre as orelhas», cumprir o dever.
É a primeira vez que dou comigo sem uma perspectiva clara do que vou fazer.
Foi isto que os políticos de uma maneira geral, fizeram de nós. Desconfiados e descrentes.
No meio de grandes ou pequenos aglomerados, anda o povo que até está a precisar de se divertir e tem ali um pretexto.
Gritam de bocas abertas até não dar mais, de olhos a saltar das órbitas, desfiando frases que acham apropriadas para o momento.
Que pobres figuras, muitos deles! Na sua ignorância e simplicidade, deixam imagens bem marcantes do que é este pobre Portugal á beira-mar plantado.
Os políticos, esses, vão distribuindo sorrisos e aceitam com algum pudor os beijos e os abraços que, com entusiasmo e alguma esperança, o povo lhes dá.
E vão-se aproveitando, é a hora da sedução, a hora da pescaria…
Alguns (o próximo PR e seus apaniguados) procuram aqui a garantia de mais uns anos ao leme deste barco cheio de rombos e buracos, feitos por eles próprios.
Apesar da tragicomédia, cá no fundo, no fundo, é bom termos conseguido o direito de votar, é preciso fazê-lo, sim, e fazê-lo em consciência.
Até domingo, toca a decidir.
Abraço.

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