quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Marcas












Isso mesmo: marcas.
Não de automóveis, de electrodomésticos ou de toda a panóplia de objectos para o mundo virtual e outros, que se adquirem e por vezes ficam por aí, a ocupar espaço e pó.
Marcas mesmo, físicas ou psicológicas, que nos gravam o corpo ou a alma.
Que nos deixam eufóricos, ou que nos tombam e deixam mergulhados no mais profundo desespero.
Todos as temos com maior ou menor profundidade.
Às vezes basta um olhar, um gesto, uma atitude ou um sorriso, um acontecimento, para que em nós seja gravada a tal marca.
Essa mesma, a que faz a diferença, a que transportamos connosco e recordamos para sempre.
Muitas vezes, as psicológicas doem, sangram, embora se consigam camuflar.
As físicas, essas, vêem-se, ficam expostas, exigem menos requisitos. 
Aconteceram.
«Ah! o que é que lhe aconteceu»?
Está ali, não há dúvidas.
É assim a vida, uma marca permanente.
Não estão lançadas no mercado estas marcas, mas também não é preciso: têm muita saída.
São marcas brancas.
Abraço.

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