terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A crise existe?













A palavra crise já nos fere os ouvidos. Crise, preços que sobem, ordenados que descem,
Impostos que queimam, bens essenciais para muitos inacessíveis, compromissos inadiáveis sem poderem ser cumpridos, enfim, um sem-fim de situações problemáticas que deixam sem sono muito boa gente e gente muito boa.
A questão é esta: se existe mesmo crise e está à vista que sim, porque é que os centros comerciais se enchem com pessoas que saem com sacos a abarrotar, porque é que continua a haver filas intermináveis de trânsito não só nos fins-de-semana e pontes, mas todos os dias, porque é que os hotéis esgotam, porque é que os carros desaparecem dos stands?
Dá que pensar.
Com todos estes hábitos arreigados e com a tão apregoada crise, o que virá a seguir?
Quem sairá a perder?
Às vezes é o estômago que vai encolhendo!...
Porquê esta ânsia de ter, de ser, de fazer mais do que se pode?     
Será a necessidade de ombrear? Será o prazer de caminhar no fio da navalha?
Para muita gente nada há de mais importante do que manter a «pose», essa que, segundo as suas cabeças bem pensantes, os eleva à categoria social que ambicionam, ainda que para isso, tenham que sacrificar o essencial.
Santa ignorância!...
Abraço. 

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