segunda-feira, 6 de agosto de 2012

De que família é?
















Pois é.
Esta pergunta foi feita a uma jovem acabada de entrar num Instituto público de alto gabarito da Grande Lisboa, pago por nós.
Jovem, provinda de família de classe média, ficou perplexa.
Contudo, disse de imediato:
«A minha família não é conhecida».
«Os meus pais têm origem na província, embora vivam neste momento em Lisboa.
São cidadãos comuns».
Perante esta história contada pela protagonista, o espanto foi geral.
O espanto e a indignação.
Difícil admitir que um Instituto público se preocupe com os laços familiares dos seus trabalhadores, ao invés de, como seria normal, com a sua competência profissional!

Pensando melhor na fauna que o serve (média alta burguesia), é quase entendível.
Aquilo, é só gente seleccionada…
Que grande pandilha.
A jovem se não fosse bem formada, até se poderia ter sentido humilhada!
Não, não era pessoa de ter vergonha de quem provém.
Antes pelo contrário, orgulha-se das suas raízes.
Contou a história, como se de uma anedota se tratasse.
  
Gentalha!...

Abraço.

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