Veredas.
Hoje lembrei-me de quantas já percorri.
Não me refiro só às veredas da vida.
São muitas, de facto e de géneros diferentes.
Algumas, diria eu, até bastante tortuosas e difíceis de
percorrer.
Estreitas e quase estranguladoras.
Íngremes ou inclinadas, escorregando algumas vezes ameaçando
o «abismo»…
Essas são as veredas da vida.
Aquelas que percorremos ao longo dos tempos.
Aquela que, deambulando, nos levam a situações que nos dão
prazer ou são muitas vezes inesperadas e brutalmente perturbadoras.
Depois há outras bem mais objectivas.
As da terra.
Aquelas que por necessidade ou lazer, vamos percorrendo.
Em minha opinião, essas veredas podem-se imaginar como máquinas
de movimento.
Máquinas ecológicas, económicas e sempre á nossa disposição.
Submissas, deixam-se pisar.
Pisar e repisar, sem protesto.
Gosto delas sobretudo, quando me levam a lugares com os
quais me identifico.
Onde me deixem saborear a beleza da Natureza.
Onde eu tenha o prazer do silêncio.
Onde os ruídos que me envolvem sejam quase música.
Uma espécie de música de um mundo solidário e bom.
Veredas.
Caminhos quantas vezes incógnitos?
Abraço.
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