As coisas… as coisas… as coisas.
As coisas são objectos que a sociedade de consumo cria e nos
põe à frente, para nos convencer de que precisamos delas e obrigar-nos a
consumir.
A verdade é que nem sempre o que adquirimos são bens de
primeira necessidade.
Ou sequer tão necessários assim.
Só que a pressão da publicidade é de tal ordem que, todos em
fila, lá vamos nós buscar mais um bem que por vezes nem sequer utilizamos.
São modas a que não resistimos.
È como se fossem brinquedos que nos preenchem o ego.
Que nos fazem sentir que não somos diferentes.
Depois há um fenómeno.
Há gente que, quando a coisa tem algum valor económico,
resolve não utilizar.
Fica apenas em exposição.
Como se fosse um objecto sagrado.
Formas de ser e de estar na vida.
Atitudes de pessoas cuja personalidade já foi transformada
por esta sociedade de consumo desbragado.
Há coisas necessárias, sim, e essas são os bens
indispensáveis.
As outras, é melhor ignorar.
São futilidades que se dispensam.
E não é por isso que somos «menos» do que quem as adquire.
Escravos do consumo é que não.
Abraço.
Sem comentários:
Enviar um comentário