quarta-feira, 5 de junho de 2013

As pessoas e as coisas




As coisas… as coisas… as coisas.
As coisas são objectos que a sociedade de consumo cria e nos põe à frente, para nos convencer de que precisamos delas e obrigar-nos a consumir.
A verdade é que nem sempre o que adquirimos são bens de primeira necessidade.
Ou sequer tão necessários assim.
Só que a pressão da publicidade é de tal ordem que, todos em fila, lá vamos nós buscar mais um bem que por vezes nem sequer utilizamos.
São modas a que não resistimos.
È como se fossem brinquedos que nos preenchem o ego.
Que nos fazem sentir que não somos diferentes.

Depois há um fenómeno.
Há gente que, quando a coisa tem algum valor económico, resolve não utilizar.
Fica apenas em exposição.
Como se fosse um objecto sagrado.

Formas de ser e de estar na vida.
Atitudes de pessoas cuja personalidade já foi transformada por esta sociedade de consumo desbragado.

Há coisas necessárias, sim, e essas são os bens indispensáveis.
As outras, é melhor ignorar.
São futilidades que se dispensam.
E não é por isso que somos «menos» do que quem as adquire.
Escravos do consumo é que não.


Abraço.

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