Hoje estou como o dia: meio murcha.
Sinto-me cinzenta e meio desmotivada!...
Lá fora, o céu está carregado.
Silencioso e húmido, o tempo não descola.
Estamos quase no verão e a primavera ainda nem sequer deu a
cara!
Aqui por Sesimbra, não se nota a movimentação habitual para
as praias.
Como acontece noutros sítios do país, este tempo parece
ter-se aliado à crise.
O turismo escasseia.
Os poucos que ainda teriam algum poder económico
desmobilizam.
A falta de sol e calor não atrai.
Os residentes que esperam por esta época para compensar um
pouco o que durante o ano não conseguiram, olham desiludidos e sem grande
esperança o futuro incerto.
As oscilações de temperatura não são um incentivo.
Passam fins-de-semana, passam feriados e o movimento pouco
se altera.
Estas terras que já fervilharam de turismo, estão mais ou
menos de pousio.
O mar, esse, refila.
Bate na arreia como que a exigir companhia:
«Onde anda toda a gente?
É tempo de estarem comigo!
Eu sou um gigante.
Eu sou aquele que ninguém vence.
Nem a crise, nem o tempo».
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