terça-feira, 29 de maio de 2012

Estados de alma















Todos nós, às vezes, temos um dia em que estamos menos bem-dispostos.
Mas às segundas-feiras, principalmente quando ainda tem que se cumprir horários e responder em termos profissionais, é que a coisa se agudiza um pouco.
Mas não é necessariamente só nesse dia.
Há pessoas que, por feitio, andam quase sempre em dias maus, com cara de poucos amigos, a falar de supetão.
Quem andar na rua principalmente de manhã e se der ao trabalho de observar os semblantes de quem vai passando, tem matéria para uns momentos de reflexão.
A conclusão não é animadora.
Pensando bem, poderemos concluir que os portugueses, regra geral, não andam felizes com o que fazem.
Ou com o que não fazem, sabe-se lá!...

O cenário é deprimente.
Rosto fechado, sobrolho carregado, boca em forma de fecho eclair, mais parece que vai tudo para um funeral.
Isto para não falar das enxaquecas de Domingo à noite.
Quando está já no horizonte mais um dia de trabalho.
Normalmente, a segunda-feira é uma «festa».
Uma «festa» de mau feitio...
De mau feitio e de embirrações.
Às vezes chega a raiar a falta de educação.
As relações nos locais de trabalho, e às vezes em casa, agudizam-se porque há quase sempre alguém com mau feitio, a azedar o ambiente.
Dá para concluir que em boa parte os portugueses são infelizes.
Em casa, no trabalho!...
Estão insatisfeitos e sentem-se frustrados.
Será que estão nas profissões erradas?
Será que têm falta de incentivos?
Ou será que, coitados, se sentem explorados e mal pagos?
Ou será apenas um estado de alma crónico?

Será tudo junto.
E mais a crise.

Abraço.

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