Foi o que fiz durante trinta e três anos.
As crianças que me eram confiadas assim o exigiam.
Num infantário, a par do carinho, do afecto e da relação de
confiança e de amizade,
existe essa vertente.
Brincar.
A brincar ao faz-de-conta se ensina e se aprende.
Ensinam-se as regras, os valores, a viver em sociedade.
Aprendem-se as bases para a vida.
Aprende-se o caminho para o conhecimento.
Assim, a brincar.
É bonito ver o resultado conseguido.
Ao faz-de-conta.
Fazemos de conta que somos as filhas, as bebés, os médicos, a
vendedora do super mercado, enfim tudo o que a imaginação der.
É uma vida exigente, mas compensadora, quando feita com
amor.
Bem diferente da vida real.
Essa, sim, é um faz-de-conta permanente.
Mas um faz-de-conta mentiroso.
Hipócrita.
Cheio de despeito e invejas.
Um faz-de-conta que só serve para satisfazer o ego.
Ego que está vazio de valores e afectos.
Faz-de-conta que somos o que não somos!...
Abraço.
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