terça-feira, 8 de maio de 2012

Faz-de-conta
















Foi o que fiz durante trinta e três anos.
As crianças que me eram confiadas assim o exigiam.
Num infantário, a par do carinho, do afecto e da relação de confiança e de amizade,
existe essa vertente.
Brincar.
A brincar ao faz-de-conta se ensina e se aprende.
Ensinam-se as regras, os valores, a viver em sociedade.
Aprendem-se as bases para a vida.
Aprende-se o caminho para o conhecimento.
Assim, a brincar.

É bonito ver o resultado conseguido.

Ao faz-de-conta.

Fazemos de conta que somos as filhas, as bebés, os médicos, a vendedora do super mercado, enfim tudo o que a imaginação der.
É uma vida exigente, mas compensadora, quando feita com amor.

Bem diferente da vida real.
Essa, sim, é um faz-de-conta permanente.
Mas um faz-de-conta mentiroso.
Hipócrita.
Cheio de despeito e invejas. 
Um faz-de-conta que só serve para satisfazer o ego.
Ego que está vazio de valores e afectos.

Faz-de-conta que somos o que não somos!...

Abraço.

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