Toda a minha vida levei na cabeça quando, ao expressar-me, o
meu português não saía escorreito.
Foi uma luta de anos.
Valeu a pena.
Hoje sinto-me orgulhosa por nunca me ter rebelado.
Aceitei sempre com agrado as correcções e tirei o melhor
proveito.
Talvez por isso esteja sempre muito atenta à forma como cada
um se expressa.
Principalmente, quando se trata de alguma figura com
visibilidade pública.
Ou de algum docente com obrigações de ensinar com correcção.
Infelizmente é frequente por aí.
Pessoas com responsabilidades deixarem de rastos a língua de
Camões.
Ainda nunca percebi se o fazem porque acham que é uma questão
de somenos importância, ou se é mesmo porque não dominam a gramática.
Falha da Escola?
Desinteresse?
É pena.
O português bem «dito» é uma língua bonita.
Difícil, mas muito bonita.
Dizê-lo bem é um prazer e um desafio.
Eu gosto muito.
Abraço.
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