quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Quando o olhar entristece















É agradável quando olhamos alguém, e deparamos com um olhar luminoso.
Um olhar que fala por si.
Com brilho, límpido.
Um olhar que traz ao rosto uma luz que irradia bem-estar.
Que sorri sem sorrir.
Que dá ao rosto um brilho radiante.
Que apetece admirar e até às vezes invejar.
No bom sentido, claro.

Isto acontece quando se está bem na vida.
Quando se está feliz.
Feliz e preenchido.
Sem nada que ensombre o espírito.
Para muita gente seria preciso pouco.
Bastar-lhes-ia estabilidade e o suficiente para o dia a dia.

No momento presente, dificilmente se consegue uma visão destas.
Existe, sim, desânimo.
Falta de esperança e um futuro interrogado.
Numa situação assim, o olhar deixa de brilhar.
Em vez de luminoso, o olhar fica triste e baço.
Como o de quem navega no escuro e não conhece o amanhã.

Quando será que os olhares voltarão a brilhar?

Abraço.

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