É verdade.
Este tempo quente que aí tem estado não me agrada.
Estamos no mês de Dezembro e a temperatura chega aos dezoito
graus.
Isto incomoda-me sobremaneira.
Sempre associei o Natal ao frio.
Aos agasalhos, à lareira e muitas vezes ao gelo.
Esta humidade quente reporta-me para os dois natais que
passei em Cabinda.
Onde as filhoses foram feitas com a ventoinha apontada.
E ainda assim, com o suor a escorrer pelo corpo.
Este ano, por aqui, não será preciso ventoinha, mas, com
franqueza, a lareira não saberá tão bem.
O aconchego não será tão apreciado.
As filhoses não terão o sabor das filhoses do natal à séria.
Comidas à lareira com chá bem quente.
Por norma, é assim que por aqui termina a noite da consoada.
Quase ouvindo o frio lá fora.
Natal é tempo de frio e não deste calor fora de tempo.
A insensibilidade e a ganância dos Homens são os
responsáveis pelo buraco do ozono, que está a provocar estas situações adversas
ao planeta.
Vou ter saudades dos natais gelados.
Abraço.
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