Hoje, há festa na aldeia.
Por aqui, e nesta matéria, a aldeia está quase em estado «puro».
Sempre, no dia a seguir ao natal, fazem esta festa que é de
arromba e que põe a aldeia a bulir.
Não falta o foguetório, a fanfarra, a longa procissão e,
claro, a banda com o artista preferido para animar os residentes e forasteiros,
com um forte bailarico.
Tudo funciona à volta
deste acontecimento que, para os locais com negócios, é um arrecadar de «divisas».
As beldades aproveitam o dia para se passearem com os
modelitos novos e porem em ebolição a cabeça dos olhudos do físico.
É a tradição quase sem adulteração.
Penso que tudo isto será para se limparem um pouco da época
do verão, em que o turismo abafa e lhes retira a privacidade e o protagonismo.
À parte os foguetes, que eles teimam em manter, os festejos
são feitos no largo principal, deixando tranquilos os apreciadores do recato.
Em fundo, temos o som
do mar que ruge, mas, nestas condições, chega abafado e não leva a melhor.
Tem o ano todo para se exibir.
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