Durante toda a minha vida, nunca me atraíram as técnicas
virtuais.
Sou muito terra-a-terra, sou muito de sentir bem de perto
aquilo que faço.
Gosto de tocar aquilo de que gosto.
Digamos, então, que sou uma pessoa bastante exigente nas
relações e que preciso bastante de sentir, e de ver em directo e ao vivo.
Preciso de ver as expressões, de ver os olhos, de sentir o
toque.
Preciso de sentir a ternura a saltar dos outros para mim, e
preciso que sintam a minha.
Talvez por isso, esta
coisa das máquinas frias, sem expressão e impessoais, nunca me tivesse seduzido.
Apenas há três anos (vai fazê-los em agora em dezembro),
alguém na brincadeira me desafiou para criar um blogue.
Ri-me com gosto e disse:
- «Não tenho cacifo para isso»!
Mas…cá no fundo, no fundo, a ideia ficou a bailar.
Passou a ser um desafio a mim própria.
Adoro escrever, preciso de comunicar e não sou de tagarelar
com os vizinhos as minhas preocupações, alegrias e angústias.
Este computador tem-me servido de confidente e amigo e não
me tenho dado mal com isso.
O mais engraçado é que há quem goste.
Agora, aderi ao «Face».
Nunca me imaginei!
Estou a dar os primeiros passos, ainda inseguros, mas estou
a achar muita piada – mesmo.
Vão saltando amigos a cada momento.
Amigos de sempre e dos bons, ainda que, por motivos que não
vêm a propósito, tenhamos estado muito tempo sem contactar.
Obrigada a todos e …gosto de vos sentir, ainda que à
distância.
Abraço.
Sem comentários:
Enviar um comentário