domingo, 1 de dezembro de 2013

Coisas da técnica






Durante toda a minha vida, nunca me atraíram as técnicas virtuais.
Sou muito terra-a-terra, sou muito de sentir bem de perto aquilo que faço.
Gosto de tocar aquilo de que gosto.
Digamos, então, que sou uma pessoa bastante exigente nas relações e que preciso bastante de sentir, e de ver em directo e ao vivo.
Preciso de ver as expressões, de ver os olhos, de sentir o toque.
Preciso de sentir a ternura a saltar dos outros para mim, e preciso que sintam a minha.
 Talvez por isso, esta coisa das máquinas frias, sem expressão e impessoais, nunca me tivesse seduzido.
Apenas há três anos (vai fazê-los em agora em dezembro), alguém na brincadeira me desafiou para criar um blogue.
Ri-me com gosto e disse:
- «Não tenho cacifo para isso»!
Mas…cá no fundo, no fundo, a ideia ficou a bailar.
Passou a ser um desafio a mim própria.
Adoro escrever, preciso de comunicar e não sou de tagarelar com os vizinhos as minhas preocupações, alegrias e angústias.
Este computador tem-me servido de confidente e amigo e não me tenho dado mal com isso.
O mais engraçado é que há quem goste.
Agora, aderi ao «Face».
Nunca me imaginei!
Estou a dar os primeiros passos, ainda inseguros, mas estou a achar muita piada – mesmo.
Vão saltando amigos a cada momento.
Amigos de sempre e dos bons, ainda que, por motivos que não vêm a propósito, tenhamos estado muito tempo sem contactar.
Obrigada a todos e …gosto de vos sentir, ainda que à distância.


Abraço.

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