quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O sonho

 



Não sou muito de sonhos, sejam eles do tipo que forem.
A vida já me ensinou que o melhor é viver um dia de cada vez sem grandes floreados.
Só que uma destas noites foi diferente.
Fui «agarrada» para um local, onde a algazarra e a «festança» eram a palavra de ordem.
«Aterrei» ali sem saber como nem porquê.
Nada daquilo me dizia nada, nem sequer me identificava com aqueles seres, nem com o tipo de convívio.
Apesar disso não tinha como sair.
Porquê, não percebi.
Aquela interacção era entre seres estranhos e medonhos.
Seres minúsculos de atitude, feios e pegajosos.
Eram uns seres que poderiam ser… de outro planeta.
Comiam alarvemente, riam aos berros, e babavam-se, lambuzando-se entre si.
Era estranho. Tudo soava a falso.
Diria eu que era uma festa feita de alegria oca e postiça, sem qualquer verdade.
Eu, confusa, deslocada, assistia àquilo contrariada, sem conseguir compreender como ali tinha ido parar.
Dei comigo a imaginar se aquela coisa não seria mais uma aberração do desgoverno do país onde eu pertencia!
Foram momentos pesados, aqueles.
Quando acordei, e já no mundo real, pensei:
- Que confusão! Então aqueles seres eram os governantes eles mesmos!
Não são todos eles, um mundo de seres «pequeninos», esquisitos e pegajosos?
Aí, acalmei.
Uf! Sonhos...


Abraço.

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