Pois é.
De vez em quando, lá vem mais um dia de… qualquer coisa!...
Hoje, é Dia da Mulher.
Para ser sincera, gostaria mais que não houvesse tantos dias
de…
Que houvesse sim, todos os dias de todos nós!
Se fosse assim, certamente estaríamos todos bem mais felizes.
Bem mais unidos e com muito mais respeito e solidariedade por
cada um, e por tudo o que nos rodeia.
Quanto a mim, estes dias de… servem, em alguns casos, apenas
para incentivar ao consumismo.
Na maioria das vezes e depois do folclore, esquecem-se os
gestos e o seu significado, e parte-se para a vida, esquecendo que amanhã, e
amanhã, e amanhã…, também deveria ser dia de… dia de…etc. etc.
Enfim! Convenções que,
em alguns casos, até são importadas e nem sequer têm nada a ver com a nossa maneira
de ser e com as nossas tradições – essas, sim, tão genuínas e dignas de serem
preservadas.
Não quero com isto desmobilizar ninguém de ser feliz por um
dia!
Esta é apenas a minha forma de ver a vida nestes aspectos
pontuais.
Uma coisa é certa.
No caso do Dia da Mulher, será bom pensar, pelo menos hoje, um
bocadinho naquelas que nunca têm nenhum dia de coisa nenhuma e que, ainda por cima,
são agredidas, violadas e violentadas, espancadas e até mortas – isso, sim, acontece
infelizmente todos os dias.
Para essas, fica o meu abraço de respeito.
Em vez de um dia, dever ser antes: um ano todo todos os anos.
Em vez de um dia, dever ser antes: um ano todo todos os anos.
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