sábado, 1 de março de 2014

Não fora tão trágico…

















Para mim e, quase poderia afirmar que para muito mais gente, a notícia não foi surpresa.
Um dos jovens do acidente do Meco tinha vestígios de produtos tóxicos, aquando da autópsia.

Não seria preciso pensar muito para chegar a essa conclusão!
Quem, no seu verdadeiro juízo, se atreveria a dirigir-se sequer, para o mar do Meco, nessa noite de fúria no mar, com alerta vermelho?
Ficar na zona de perigo, muito menos.
Nem os habitantes da aldeia em questão, que conhecem o mar como ninguém, se atreveriam!
Esses ficaram dois ou três meses em terra, com todo o respeito!

Só cabecinhas toldadas, confusas e revoltosas não veriam o que era tão óbvio!
Foi um acidente grave demais para ser esquecido.
Como sempre, foi preciso que acontecesse.
Talvez, depois dele, se faça luz em algumas cabeças pensantes deste país em desnorte.
Talvez tenha feito abanar as mentes dos responsáveis de instituições e também de familiares.
Estes últimos, que no labutar das suas vidas, nem sequer se dão conta de que o mais importante não será só dar um curso aos filhos.
Que o diálogo aberto e em família é necessário.
Que a compreensão, a calma, o estar atento aos sinais, o incutir de regras e o mostrar interesse pela vida dos seus filhos, os poderá ajudar a prevenir situações destas.
Os ensinará a ter respeito pelos outros, e pelos bons princípios que, antes de mais, deverão fazer parte do grande curso que é a vida!
Fica apenas a minha opinião, que vale o que vale.

Diria que sou apenas uma pequena pensante no meio dos que se preocupam com os males desta sociedade.
Uma sociedade fria, calculista, que investe tudo no que é material e ignora a base do sucesso, que poderá ser a educação e a cultura.

Se não pensarem numa fórmula mais eficaz de educar qual será o futuro?
Quem poderá dar o que não recebeu?

Abraço.

Sem comentários:

Enviar um comentário