segunda-feira, 2 de maio de 2011

Imparcialidade, verdade, honestidade












Três palavras tão importantes e tão arredadas da prática do dia a dia.
Não fora assim, as relações humanas e outras, correriam de certeza bem melhor.
A maior parte dos problemas que acontecem em casa, na família e nos locais de trabalho, têm origem na não aplicação destes três princípios que acho básicos.
Quando tomamos decisões baseados apenas no que uma parte nos relata e se tivéssemos o mínimo de preocupação cívica e cultural, deveríamos antes de mais procurar saber o outro lado da versão.
Aí sim, poderíamos tirar conclusões sérias, verdadeiras e imparciais.
De contrário, poderemos ser injustos e mostrar até incapacidade de análise não só em casos banais, como noutros que podem assumir proporções com alguma gravidade.
Ouvir as duas partes é a garantia de que não nos precipitamos.
Decisões importantes, intrigas entre amigos e familiares já aconteceram, por sermos parciais, pouco escrupulosos, e demasiado fúteis.
Seria bom que «perdêssemos» um pouco do nosso tempo e nos interrogássemos se não cometemos sistematicamente erros destes.
E ainda que não os possamos ou queiramos remediar, podemos pelo menos evitá-los no futuro.
E pensar também, se não os cometemos porque somos parciais, orgulhosos e seguidistas cegos.
Muitas vezes vivemos em pequenos clãs e não conseguimos ter opiniões próprias e isentas.
Isso é mau, porque condiciona a nossa integridade como seres individuais e responsáveis pelos nossos actos.
Vamos atrás como carneiros num rebanho.
É tempo de crescermos intelectualmente e mostrarmos que crescemos.

Abraço.    

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