segunda-feira, 23 de maio de 2011

Parafusos precisam-se






Há pequenas estórias do dia a dia, que nos fazem pensar.
Algumas, insólitas que são, apanham-nos de surpresa e fazem-nos rir a bandeiras despregadas.
Outras, pela falta de responsabilidade que denotam, deixam-nos a pensar.
Anda uma cidadã a passear tranquilamente em Sesimbra, num fim-de-semana de sol e com movimento razoável, depara com uma jovem no mínimo tresloucada, que acelera numa camioneta de caixa aberta.
A rua é estreita e tem que fazer gincana para não tocar em nada nem em ninguém.
Perplexa, olho e não acredito.
Naquele destempero, a seu lado ia uma criança pequena (dois anos, se tanto) que, de cabecita no ar e com destreza de pescocito, acompanha o acontecido olhando para tudo, talvez quem sabe, a gostar de ver a que penso seria a sua mãe com tamanha habilidade.
Inocente é assim!...
Adulto, pelos vistos, também cada vez mais será assim.
E ninguém viu.
O posto da polícia é afastado do local e estava um lindo dia de praia!...
Ainda mal refeita desta, outra situação me surpreende.
Enquanto um pequeno carro estaciona, e com o trânsito parado, dá para reparar naquela que, dentro do carro, me pareceu uma jovem loura de rabo-de-cavalo.
De repente, quando «a jovem» se virou, só consegui reagir à gargalhada.
Afinal o que parecia uma loura, era apenas um pequeno cão lulu, cabeludo, de boné
e vestido a rigor.
Traje feito por medida de certeza (?).
Um mimo, aquela cena.
Depois daquela manhã, a conclusão a que cheguei é que há parafusos em falta.
Quem os encontra por aí?
Alvíssaras.

Abraço.

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