domingo, 22 de maio de 2011

Os diamantes e eu










O sol estava lindo.
Reflectido no mar, as ondas azul-turquesa brilhavam, quais diamantes acabados de polir.
Um impulso levou-me a penetrar a água, que me recebeu com movimentos tranquilos de amizade.
Movimentei-me em direcção àquilo que me pareceram diamantes reluzentes.
Tentei com entusiasmo apanhar um.
Um.
Só um.
Era o objectivo.
Contudo, escapava-se com ligeireza.
Tentei uma, tentei várias vezes.
Todas as tentativas foram infrutíferas.
Só um, pedia eu.
Não.
Decididamente, não.
Exausta, parei.
Senti-me agitada, um pouco cansada.

Abri os olhos.
O meu quarto estava inundado de luz.
Não havia diamantes, apenas uma calma doce e saborosa.
Sem dúvida.
Os diamantes não fazem falta.
Tudo é paz em meu redor.
Ás vezes, o sonho não comanda a vida.

Abraço

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