sexta-feira, 24 de junho de 2011

As palavras












A palavra é a forma utilizada por quase todos nós para dialogarmos.
É através dela que se trocam ideias, que se coordenam sectores, organizam grupos, decidem negócios, transmitem conhecimentos.
É também através dela que educamos, nos organizamos em família e na sociedade.
Quanto a mim, é uma arma que nos foi confiada.
Todos, ao usá-la, devíamos ter essa consciência e fazer um uso digno e correcto desse instrumento tão poderoso.
Veja-se o caso dos políticos.
Deviam ter a noção de que, uma vez fora da boca, ela já está a fazer os seus efeitos.
Pode deixar marcas positivas que nos enaltecem, que nos fazem sentir pessoas dignas e credíveis, ou marcas que manchem o carácter e mostrem o lado escondido.
Podem ser uma influência para quem nos ouve.
Podem ser o nosso cartão de visita.
Com todo este peso, cabe-nos pensá-la bem e geri-la ainda melhor.
Tudo depende de nós.
Da nossa preparação como cidadãos, do nosso bom senso e de como gerimos o nosso pensamento e emoções.
O que acontece é que nem todos são habilidosos na manipulação da mesma.
Vemos que nem todos têm preparação cultural para a utilizar como ela merece.
Muitas vezes não a conseguimos transmitir de forma que nos compreendam e nem sempre somos suficientemente polidos a usá-la.
E o que acontece é que o discurso sai de forma menos correcta.
Não agarra, não convence.
Analisar, ponderar e dialogar com sabedoria são passos muito importantes e indispensáveis.
A palavra é uma arma poderosa e cabe-nos a todos saber como utilizá-la.
A palavra é digna do nosso respeito.
Tratemo-la como merece.
Sejamos dignos
Como diz o ditado.
«Tenham tento na língua»!...
Não é propriamente uma esfregona.

Abraço.

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