No mundo louco em que vivemos, o convívio são é coisa a que
poucos dão importância.
O que interessa à maioria é o ruído.
De preferência aquele bem gritado.
E em que todos falam e ninguém se ouve.
Já passou a época em que, famílias e amigos se juntavam e aí
sim, havia convívio.
As conversas fluíam, tinham sentido e todos nós éramos interesse
e ouvidos.
As ideias saltavam rápidas, quase primeiro que as palavras.
Em que todo o tempo era pouco para estarmos juntos.
Esse tempo passou de moda.
Agora não se convive, anda-se ao molho a tentar enganar a
ausência de conteúdos.
Há também quem quase abomine a presença de outros.
Sentem como que uma alergia que provoca brotueja…
Fecham-se que nem bichinhos.
As suas quatro paredes são o seu mundo.
Temos ainda os que se entregam todo o santo dia e noite, às
novas tecnologias.
Sem elas acho que a vida não teria sentido.
Comunicam desta maneira.
Fria.
Distante, escondendo a face.
E o calor humano.
Que não existe.
O toque.
A proximidade.
A ternura.
O que é isso, perguntarão!...
A ausência destas necessidades é substituída pelas teclas.
Clicar.
É a palavra de ordem dos tempos modernos.
Tudo o mais é demais.
Neste contexto gelado, desapareceram o convívio, as saudosas
tertúlias.
Os grupos de amigos.
Que gelado que está este ambiente!
As pessoas fazem falta.
Os olhos, as mãos, os braços, o calor humano são
indispensáveis para aconchegar amizades.
Que pena andarmos todos tão entorpecidos!...
Abraço.
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