terça-feira, 13 de dezembro de 2011

E o muro era espuma















Um muro gigante de espuma ergueu-se à minha frente.
Não.
Não era o Muro de Berlim de má memória.
Era um muro de água transformado em espuma, que convidava à liberdade.
Convidava a trepar e a viajar!...
Eu, «estrigueirada» na sua espuma fofa e branca de neve!...
Olhos fechados e a deixar-me baloiçar.
Sonhar sem medos.
Neste País, onde tudo se paga com impostos proibitivos, ter esta maravilha da Natureza aqui ao lado, não deixa de ser uma prenda.
Uma bonita prenda de Natal.
E tranquila.
Não se adquire é em nenhuma superfície comercial.
Para quem gosta de se «intoxicar», convenhamos que deveria ser uma prenda frustrante!
O silêncio é o único que se ouve, para lá do marulhar das ondas.
Ai, se eu fosse peixe!
Faria, de vez em quando, umas viagens, no mínimo, de sonho.
Para cima… e para baixo… ao sabor das vagas, que me levariam para mundos fantásticos, exclusivos e … radicais?...

Loucuras minhas!...

Abraço. 

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